feminicídio

#MetaaColher: Campanha de prevenção ao feminicídio

Com o aumento do número de mortes de mulheres no país, vários Estados lançam campanhas, pela conscientização e combate ao feminicídio.

 

Os assassinatos cruéis contra as mulheres, marcados pela impossibilidade de defesa das vítimas, violências, torturas, mutilações e degradações dos corpos e da memória são chamados de feminicídios. No Brasil, a cada um dia são assassinadas três mulheres, vítimas do feminicídio. A cada dois segundos, uma mulher é agredida no país. Quase 80% dos casos, os agressores são o atual ou o ex-companheiro, que não se conformam com o fim do relacionamento. O feminicídio é o homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher ou em decorrência de violência doméstica. Quando o assassinato de uma mulher é decorrente, por exemplo, de latrocínio (roubo seguido de morte) ou de uma briga entre desconhecidos ou é praticado por outra mulher, não há a configuração de feminicídio. Devido ao alarmante número de violência e mortes de mulheres em todo o país, vários Estados estão lançando campanhas que buscam engajar e encorajar a sociedade por meio de vídeos e posts nas redes sociais. A campanha #MetaaColher, lançada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal propõe a sociedade a repensar a máxima “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. O movimento busca expor o papel de responsabilidade de cada cidadão como mecanismo importante na luta contra o feminicídio; faz parte de uma sequência de esforços pela conscientização e luta, trazendo o slogan “A melhor arma contra o feminicídio é a colher”, a campanha se pauta em estatísticas levantadas pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da SSP/DF. A taxa de feminicídio hoje no Brasil é a quinta maior do mundo no ranking mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).  Em cada 10 casos de feminicídio, 8 ocorrem dentro de casa. Em Minas Gerais, na cidade de Poços de Caldas, um estúdio lançou a campanha “Nenhuma a menos”, que foi realizada em forma de vídeo, com o intuito de dar voz às mulheres que não tem, como meio de conscientização e alerta para relacionamentos abusivos. Meta a colher, sim. “Qualquer pessoa pode denunciar um caso de violência doméstica. Se você sabe que uma conhecida sua é agredida pelo companheiro, pode ir a uma delegacia registrar um boletim de ocorrência, procurar o Ministério Público ou ligar para o número 180, linha do Governo Federal que dá orientações para casos de violência doméstica. E tudo isso pode ser feito anonimamente. “Mas é importante se aproximar da mulher e proporcionar a ajuda”. “De nada adianta uma denúncia anônima quando a mulher que está num relacionamento abusivo e violento não encontra amparo para sair dele”, afirma Silvia. A advogada especialista em violência contra a mulher.”

 Referência Bibliográfica:

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/01/29/apanha-do-marido-como-ajudar-uma-vitima-de-violencia-domestica.htm?cmpid=copiaecola

https://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2020/03/03/campanha-acende-alerta-para-luta-contra-feminicidio-e-violencia-contra-a-mulher-em-mg.ghtml

https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2019/05/28/metaacolher-secretaria-de-seguranca-lanca-campanha-de-prevencao-ao-feminicidio/

https://catracalivre.com.br/cidadania/brasil-registra-um-caso-de-feminicidio-a-cada-7-horas/

Renata Coutinho Kascher

GRADUADA EM COMUNICAÇÃO SOCIAL, GESTÃO DA COMUNICAÇÃO INTEGRADA: HABILITAÇÃO EM JORNALISMO, PELA PUC MINAS. 
EXPERIÊNCIA DE MONITORIA NA ÁREA DE JORNALISMO, LOCUÇÃO, EDIÇÃO E GRAVAÇÃO DE PROPAGANDA. 
SÓCIA PROPRIETÁRIA DO SITE IGUATAMA AGORA.
CASADA, MÃE DE DOIS FILHOS, ENGAJADA NAS CAUSAS FILANTRÓPICAS, PROTETORA DOS ANIMAIS. 
UMA DAS FUNDADORAS DA ASSOCIAÇÃO PROTETORA DOS ANIMAIS, QUATRO PATAS DE AMOR, DE IGUATAMA-MG.
PRATICANTE E APAIXONADA POR ESPORTES, EMPENHADA EM FAZER UM JORNALISMO TRANSPARENTE, DE BOA QUALIDADE E INFORMATIVO.

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