A atual campeã Alemanha debuta nesta Copa do Mundo, rumo ao pentacampeonato diante do México, sendo considerada por todos uma das favoritas a levar a taça para casa. Já os mexicanos estreiam na Copa como uma incógnita, ao passo que o trabalho de Juan Carlos Osorio vem sendo bastante questionado pela imprensa do país.
Inevitavelmente, os 12 anos da Era Joachim Löw consolidaram uma base mais do que especial. No 4-2-3-1, o que não faltam são jogadores técnicos e de qualidade. A posse de bola, característica marcante do time, alia-se ao forte coletivo, que permite diversas adaptações, desde as infiltrações e a agressividade pelas pontas à marcação cerrada.
Na equipe titular, Neuer, Boateng, Kroos e Müller são alguns remanescentes da conquista em terras tupiniquins. A Seleção Alemã não tem ponto fraco, causando uma enorme dor de cabeça para os adversários. Os laterais promissores Hector e Kimmich cresceram muito de produção e se firmaram no esquema multicampeão.
O México possui como principal virtude a versatilidade. A maioria dos titulares conseguem executar mais de uma função à medida que se desenvolve a partida. Parte desse cenário foi aumentado pela chegada de Osorio (ex-treinador do São Paulo), tão conhecido pelo "rodízio", que irrita profundamente o torcedor mexicano.
As lesões recentes de jogadores essenciais como Reyes e Guardado põem em xeque a consistência do estilo mexicano. No 4-1-4-1, o volante Héctor Herrera é o cão de guarda da defesa. O brasileiro naturalizado mexicano Giovani dos Santos é quem carrega o piano. Na frente, o faro de Chicharito Hernández é uma esperança para uma vitória que seria histórica.
Palpite: Alemanha
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