Carros

EM PLENO 2020, VOCÊ VAI BEBER E DIRIGIR?

É fato biológico que o álcool ou qualquer outro entorpecente reduz significativamente a capacidade de resposta em alguma urgência ou reflexo

Basicamente, há 4 tipos de condutores alcoolizados: os que se transformam em demônios da tasmânia, e acham que as leis da física não se aplicam a eles. Cavalos de pau, ultrapassagens proibidas, curvas perigosas, cruzamentos sem parar são alguns dos sintomas. Geralmente são os que causam as maiores catástrofes, e muitas vezes envolvendo terceiros, inocentes.

Há um segundo tipo que encarna o piloto de fórmula 1:  Afirma fortemente na mesa do bar que dirige melhor após algumas cervejas. Podem até acertar algumas balizas difíceis, ou passar por vielas estreitas. Porém se esquece de qualquer sinistro que possa ocorrer, seja coadjuvante ou protagonista.

Já a terceira espécie de motorista alcoolizado é simplesmente indiferente: Para ele, tanto faz ou tanto fez dirigir após a ingestão de álcool. O carro na maior parte das vezes que é o prejudicado, rodas raladas, para choques amassados, latas jogadas no tapete. Foi dormir e esqueceu o carro aberto na rua? Problema não, tem seguro mesmo – costuma dizer.

O último grupo de motorista diz respeito ao falso correto: Aquele que dirige tão devagar que quase volta de marcha a ré pra casa depois de alguma festa, pois tem ciência que está alcoolizado, porém com peso na consciência. E num falso auto pedido de desculpas ou para se esquivar de algum imprevisto, prefere dirigir devagar e estacionar com a maior cautela possível, ainda que custe várias idas e vindas na garagem de casa. Porém há uma característica em comum em todos eles: estão ERRADOS.

É fato biológico que o álcool ou qualquer outro entorpecente reduz significativamente a capacidade de resposta em alguma urgência ou reflexo. São substancialmente prejudicados também a noção de espaço tempo, grandezas físicas primordiais para a operação de qualquer equipamento que se locomova.

Se a ciência não convence, talvez a esfera jurídica pode elucidar melhor: caso seja flagrado dirigindo alcoolizado, a penalidade é de 7 pontos na carteira, R$2.934,70 de multa, suspensão da CNH, processos administrativos, possibilidade de cassação da CNH e dependendo da gravidade do evento prisão. Para regularização além do pagamento das devidas guias é ainda necessário um curso de reciclagem e ser aprovado em uma prova do DETRAN, fora os possíveis honorários advocatícios.

Em pleno 2020, é factível se transportar com o smartphone na palma da mão. Sejam os aplicativos Uber, Cabify, 99pop, táxis, app de caronas, ou simplesmente chamar e combinar com algum parente para buscar depois de algum evento. É possível até garantir uma passagem pro Japão, sentado em um banco na praça em 15 minutos de datilografia digital.

Mas ainda assim há os que preferem se arriscar! Para esses, entretanto, não há opções de transporte somente para cadeia, hospital ou o além.

Yuri Rodrigues Leite

ENTUSIASTA  AUTOMOTIVO DESDE OS TEMPOS DE VELOTROL, ME DEDICO EM BUSCA DE CONHECIMENTO TÉCNICO E MERCADOLÓGICO DO UNIVERSO AUTOMOBILÍSTICO. 
FORMADO EM ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO PELA UFOP.
TRABALHO ATUALMENTE NO RAMO DE ENERGIA – SUBESTAÇÕES. 
CARRO BOM É CARRO BEM CUIDADO!

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