O Ministério da Saúde divulgou na noite deste sábado os dados sobre o novo coronavírus no Brasil. De acordo com o último balanço, o país tem 421 mortes nas últimas 24 horas. Ao todo, são 6.750 óbitos - na sexta-feira (1º) eram 6.329. Há 96.559 casos confirmados, ante 91.598 divulgados ontem (1º). Desse total 40.937 estão recuperados e 48.872 estão em acompanhamento - 1.330 óbitos estão em investigação.
São Paulo se mantém como o epicentro da pandemia no país, com 31.174 casos e 2.586 mortes. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 10.546 casos e 971 óbitos.
Em seguida, o Ceará tem 8.309 contaminados e 638 mortes; Pernambuco registra 628 mortos e 8.145 casos; e Amazonas possui 8.145 casos e 501 mortes.
Recorde de mortes diárias
Com os dados divulgados neste sábado, essa foi a pior semana no número de mortes no período de 24 horas por causa do coronavírus até então. Ao todo, foram 2.207 óbitos em cinco dias.
O recorde ocorreu na última terça-feira (28), quando houve 474 novas vítimas, mesmo dia em que o país ultrassou a China, marco zero da doença, em número total de mortes.
Na segunda (27), foram registradas 338 óbitos diários, na quarta-feira (29), 449 mortes, na quinta-feira (30), foram 435, na sexta-feira (1º) 428 e neste sábado (2) (421).
No último dia 23, ao analisar os dados do balanço nacional, o ministro Nelson Teich chegou a afirmar que ainda não era possível dizer que a alta era uma tendência.
No entendimento de Teich, os dados poderiam significar “um esforço de fechar os diagnósticos” das mortes por COVID-19. O ministro diz que será necessário observar os números dos dois próximos dias para precisar o motivo da alta nas mortes.
No entanto, uma semana depois, o ministro admitiu o agravamento da pandemia e disse que Brasil pode ter mil mortes por dia.
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