Na tarde de sábado (19), a PM foi acionada a comparecer à rua Tenente Florêncio Nunes, bairro Brasília, onde uma mulher de 42 anos alegou ter sido agredida pelo seu companheiro, de 49 anos de idade. O autor fugiu do local antes da chegada da viatura. A vítima disse que ele foi para casa embriagado e se apossou de uma faca antes de partir para cima dela. Por sorte, a mulher sofreu apenas uma lesão no dedo, recusando atendimento médico. Foi devidamente orientada a fazer a representação na Polícia Civil e, se for o caso, solicitar uma medida protetiva proibindo o autor de se aproximar dela.

Ainda no sábado (19), por volta das 23h10, policiais militares abordaram o condutor de uma motocicleta Yamaha durante fiscalização de trânsito na área central de Arcos. Tratava-se de um adolescente de 16 anos, que ainda não tem permissão para conduzir veículo automotor. A moto foi apreendida e removida ao pátio credenciado. O proprietário, um homem de 20 anos, recebeu voz de prisão pelo crime de trânsito “entregar condução de veículo a pessoa não habilitada”.

Já no domingo (20), às 20h30, uma mulher de 26 anos também solicitou a PM alegando ter sido agredida pelo seu companheiro, de 25 anos. Ela disse que ele a enforcou e para se defender, ela o empurrou na varanda da casa, vindo o cidadão cair e sofrer um ferimento na cabeça. Os dois foram advertidos sobre as agressões mútuas e o autor, preso em flagrante pela infração se enquadrar na ‘lei Maria da Penha’, sendo conduzido à delegacia de Formiga para as demais providências.

Nas demais cidades pertencentes à 241ª Cia somente foram registradas ocorrências habituais.

Segundo o Sargento da Polícia Militar Jonas Otaviano, esse tipo de delito tem sido bem mais frequente nos últimos meses, talvez porque as mulheres têm tido a coragem de denunciar as agressões que, em outros tempos, não tinham. Não existe uma constância em termos de números. Há semanas que, só aqui em Arcos, a PM registra 2 ou 3 casos, mas já houve semanas em que foram quase 10 registros em uma semana.

Reforçamos para que as mulheres não deixem de denunciar:

Ligue 190: ligue imediatamente para a (Polícia Militar). Posteriormente, você poderá registrar o B.O. da agressão.

Ligue 180 : A Central de Atendimento à Mulher –  presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgão competentes.