Solidariedade

Bolsonaro diz que Brasil vai enviar ajuda ao Líbano após explosão

Presidente disse que há um avião cargueiro militar KC-390 à disposição para essa tarefa

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (5) que o Brasil vai enviar ajuda ao Líbano, depois que uma grande explosão na área portuária de Beirute sacudiu a capital do país na terça-feira (4).

"O Brasil vai fazer mais do que um gesto, algo de concreto, para atender, em parte, aquelas dezenas de milhares de pessoas que estão em uma situação bastante complicada", disse Bolsonaro no final de uma cerimônia no Ministério de Minas e Energia, afirmando que ligou para o embaixador do Líbano no Brasil.

Logo em seguida, ao deixar o local, o presidente disse a jornalistas que o governo está em contato com representantes da comunidade libanesa em São Paulo para definir que tipo de ajuda será enviada. Bolsonaro adiantou apenas que há um avião cargueiro militar KC-390 à disposição para essa tarefa.

"Estamos em contato com a comunidade libanesa em São Paulo. Porque eles tem como melhor dizer o que eles precisam e o que a gente pode atender. Entrei em contato agora com o Ernesto (Araújo), com o Fernando (Azevedo e Silva) foi desde de ontem. Nós temos problemas com os meios, porque as forças armadas tiveram seus meios bastante debilitados ao longo de algumas décadas. Temos o KC 390 que podemos colocar a disposição do povo daquele país."

"Pelo que sabemos não tem nenhum ferido grave. Por uma coincidência ontem a nossa fragata havia se deslocado para aproximadamente 10 quilômetros mar adentro. E 10 horas depois aconteceu esse episódio. E a fragata que estava lá de Bangladesh, foi totalmente destruída e a tendência é ela ser tirada de circulação."

Uma explosão gigantesca em armazéns no porto de Beirute na terça-feira causou a morte de pelo menos 100 pessoas, feriu 4 mil e provocou ondas de choque que estilhaçaram janelas, danificaram edifícios e fizeram estremecer o chão da capital libanesa.

A megaexplosão que atingiu Beirute, capital no Líbano, na terça-feira (4), deixou um rastro de destruição que não era visto desde o fim da sangrenta guerra que abalou o país entre 1975 e 1990

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